segunda-feira, 22 de junho de 2009

Conclusão da artrite

Artrite
A artrite é inflamação das articulações, em sentido amplo, conjunto de sintomas e sinais resultantes de lesões articulares produzidas por diversos motivos e causas. Popularmente a artrite é sinônimo de reumatismo, designação genérica para a dor, rigidez ou deformidade de articulações e estruturas vizinhas aos músculos.
A artrite mereçe o maximo de cuidado pois é uma doença terrivel cuidem da sua saude s-cuidem...
Espero que tenham entendido e aproveitado essa mine aula e muito obrigado pela atenção.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Estralar os dedos causa artrite?


Sim, pode trazer problema . Nas juntas (relação entre os ossos) existe um líqüido ( o líquido sinovial lubrificante ) que é responsável para facillitar o movimento dos dedos , furar e fechar a mão e este líqüido existe em todas as juntas, Com o hábito de "estalar" os dedos, você "gasta"este líqüido à toa, logo ele vai findar antes da hora. Se houver desperdício deste lubrificante, é provável que ocorra artrite ou artrose. Com o passar do tempo, as juntas dos dedos ficam mais grossas do que o normal.fisioterapeuta da clínica Memorial Saúde, no Rio de Janeiro.

terça-feira, 9 de junho de 2009

As diferenças entre Artrite e Artrose


Artrite

As mais conhecidas formas das doenças reumáticas, a Artrite e a Osteoartrite - nome correto da popular “Artrose” - ainda confundem e assustam muita gente. 

Toda inflamação nas articulações, as conhecidas “juntas”, é considerada como Artrite. Os sintomas são dores crônicas acompanhadas de calor, vermelhidão, inchaço, sensação de o corpo estar “enferrujado” pela manhã e dificuldade de locomoção. 
Entre os 100 tipos pesquisados pela comunidade médica, a Artrite Reumatóide (AR) atinge 1% da população mundial, tendo sua origem ainda desconhecida e se não tratada corretamente pode desencadear deformidades agressivas. No Brasil, 1,8 milhões de pessoas têm AR, segundo dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). Para cada homem, três mulheres são vítimas do transtorno que pode acometer, além das “juntas”, outros órgãos como olhos e pulmão. A maioria das causas de Artrite é detectada por exames clínicos realizados pelo reumatologista.

Artrose

Já Osteoartrite (artrose) atinge somente as articulações e é caracterizada pela degeneração progressiva da cartilagem, que com o tempo, pode desaparecer completamente. Na ausência completa ou parcial da cartilagem, os ossos roçam diretamente entre si, causando sensação de atrito, dor e limitação de movimentos.. Todas as articulações poderão ser atingidas pela artrose,porém, o quadril, os joelhos, os pés e a coluna (articulações de carga) são as mais atingidas, devido ao esforço a que são submetidas. Mulheres (em especial, no pós-menopausa) e homens na meia-idade estão sucessíveis, embora possa surgir em qualquer fase da vida. 
Quase 70% dos idosos acima de 70 anos têm evidência em radiografias do mal, mas apenas a metade desenvolve os sintomas.

“Há, em grosso modo, dois tipos de ‘artrose’: a primária, sem causa aparente, geralmente relacionada a fatores genéticos. E a secundária: pode acontecer em conseqüência de um trauma ou processo inflamatório crônico. Mesmo que a Artrite Reumatóide seja bem distinta, ela pode levar a uma destruição articular”, explica Ari Stiel Radu,o presidente da Sociedade Paulista de Reumatologia e membro da SBR.

Ambas as doenças não têm cura. Entretanto, a medicina dispõe de diversas ferramentas para tratar e dar alívio aos pacientes; que vão de medicamentos ,próteses ortopédicas que substituem cartilagens até aromaterapia com produtos a base de hortelã pimenta para dor.
Há também uma explosão de técnicas modernas como equipamentos que emitem impulsos magnéticos (o PST - Pulse Signal Therapy) no combate à dor e recentemente foi aprovado um novo remédio pelo órgão norte-americano FDA (Food and Drug Administration) que promete melhorias aos pacientes com a resposta inadequada às drogas modificadoras do curso de doença, substâncias que impedem a progressão da AR (veja quadros).

Em setembro, será discutido no 26º Congresso Brasileiro de Reumatologia, com expectativa dos organizadores de reunir 2.000 profissionais, os novos recursos para o tratamento destes males.

Àqueles que não têm acesso às informações sobre os transtornos, equipes de voluntários com apoio de médicos formam entidades de ajuda. Este é o caso do Grupo de Pacientes Artríticos de São Paulo (GRUPASP) que trabalha desde 1999.

“Realizamos palestras semanais proferidas por reumatologistas, fisioterapeutas e psicólogos a fim de que possam obter todos os elementos necessários, pois pacientes bem informados significam indivíduos que se cuidam melhor”, diz Rioko Kudo , presidente da instituição,.
Além de todos estes cuidados, outros já se tornaram regra pregada pelos médicos: ter uma boa alimentação, praticar atividades de baixo impacto, como no caso a hidroginástica e a natação, e consultar um profissional quando persistirem dores (após quatro semanas). Toda tentativa é válida para manter uma vida mais saudável, normal e sem martírios.

Aliados contra a artrite e a artrose

Chega ao mercado farmacêutico, fabricado pelo laboratório Bristol-Myers Squibb, um remédio que tem como diferencial sua origem 100% biológica humana.

Segundo informações do fabricante, a indicação é aos pacientes adultos com resposta inadequada aos chamados medicamentos modificadores do curso da doença, os DMARDs (desease-modifying anti-rheumatic drugs, sigla em inglês), os mais utilizados atualmente para o tratamento da AR.

No final de 2005, a fórmula recebeu aprovação do FDA (Food and Drug Administration), nos Estados Unidos e o laboratório aguarda resposta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária no Brasil (Anvisa) para comercialização.

Para combater a AO é lançado o Glucoreumin que segundo o laboratório diminui o ritmo da 
evolução da doença.
 Tendo o sulfato de glicosamina como princípio ativo, o Glucoreumin® chega ao Brasil pelas mãos do Zambon Laboratórios Farmacêuticos, empresa italiana presente no Brasil há mais de 40 anos. O medicamento foi desenvolvido pela Rottapharm, segunda maior indústria farmacêutica da Itália reconhecida mundialmente e pioneira na pesquisa desta substância.

Segundo o laboratório, por ter um processo de produção único e patenteado, o Glucoreumin® conseguiu resultados clínicos mais eficientes que os concorrentes e com custo final mais acessível para o consumidor. Podendo ser ministrado em dose única proporciona maior adesão ao tratamento.

Técnica de impulsos magnéticos promete combater a dor:

A principal queixa dos artríticos é a dor. Entre as soluções para o incômodo está a técnica do PST (Pulse Signal Therapy), equipamento tem como base o emprego de pulso magnético, utilizada na Europa e no Canadá e existente no Brasil há quatro anos.
“A terapia consiste em aplicações de ondas eletromagnéticas, inconstantes e de baixa intensidade, entre 12 (para ombros e quadris) e nove (nas demais articulações) sessões. É indolor e não causa indisposição ao paciente.”, diz Allon Idelman , fisioterapeuta da Clínica Vertebrae Reabilitação e Inclusão.

As contra-indicações estão aos portadores de próteses de ferro ou aço e a constatação prévia de tumores ou câncer. Segundo dados fornecidos, a melhora na dor crônica chega até 70%. Contudo, o tratamento é complementar. “O PST é um coadjuvante, ou seja, o paciente deve continuar com seu tratamento habitual, seja medicamentoso e terapêutico”, completa o fisioterapeuta.

domingo, 7 de junho de 2009

5 de Abril - Dia Nacional do Doente com Artrite Reumatóide


No dia 5 de Abril comemora-se o Dia Nacional do Doente com Artrite Reumatóide. A data foi instituída, em 1999, pelo Ministério da Saúde tendo em conta o elevado número de pessoas que, em Portugal, padecem da doença.

A instituição da data comemorativa teve também em consideração “a necessidade de sensibilizar os cidadãos portugueses para os problemas de ordem pessoal, familiar e profissional que, diariamente, afligem quantos sofrem deste reumatismo crónico”.

Em Portugal existem cerca de 40 mil doentes diagnosticados com artrite reumatóide, uma doença inflamatória crónica que pode limitar os gestos diários mais simples. Abrir uma porta, agarrar numa caneta ou calçar uns sapatos pode ser um suplício para algumas pessoas que sofrem desta doença.

Em antecipação do Dia Nacional do Doente com Artrite Reumatóide, a Roche, com o apoio da Associação Nacional de Doentes com Artrite Reumatóide (ANDAR), Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas (LPCDR), Centro Português de Design e do estilista João Rôlo, lança hoje, 2 de Abril, o concurso de design de moda “Liberdade de Movimentos”.

Esta iniciativa é inédita em Portugal e pretende desafiar estudantes, com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos, a criarem peças de roupa, especialmente adaptadas às dificuldades de movimentos vividas diariamente pelas pessoas que sofrem de artrite reumatóide em Portugal.

Os estudantes portugueses podem candidatar-se a esta iniciativa através do site“Liberdade de Movimentos”, habilitando-se a ganhar bolsas de estudo no valor total de quatro mil euros.

A explicação do especialista

«A inflamação afecta a cartilagem, corrói o osso e destrói a articulação, daí que, quando não se consegue parar a inflamação, possam surgir deformações» refere o Dr. António Vilar, presidente da Direcção do Instituto Português de Reumatologia. As cartilagens e o próprio osso acabam por ser corroídos pela inflamação.

Os especialistas sabem como é que se desenvolve a inflamação, como é que a doença progride e que graus de incapacidade pode provocar, mas continuam sem saber qual é a sua causa.

Os tratamentos mais clássicos, onde se incluem os sais de ouro, o metotrexato, a salazopirina e os antipalúdicos têm uma taxa de indução de remissão que anda na casa dos 40 a 60%.

«O que acontece é que muitas vezes esta remissão não se mantém para o resto da vida. O medicamento por vezes deixa de fazer efeito e a doença não é totalmente travada, aí necessitamos de usar novos medicamentos», constata este reumatologista.

Isto faz com que «as terapêuticas visem modificar a forma como a doença se perpétua, mas como não conhecemos a causa, não podemos eliminá-la», comenta este especialista.

Existem múltiplos factores associados às pessoas atingidas por artrite reumatóide. Os genes parecem determinar, à partida, quais são os indivíduos cujo sistema imunológico é mais susceptível de ser atacado pela doença. Factores hormonais, infecciosos ou ambienciais poderão contribuir para que uma pessoa com uma certa susceptibilidade, genéticamente determinada, possa vir a desenvolver este problema.

Estão a decorrer estudos no sentido de encontrar a causa deste problema, enquanto não há resultados vão sendo testados fármacos que permitam melhorar a qualidade de vida destes pacientes.

«A grande novidade do 7º Congresso Bienal da Sociedade Internacional de Terapêuticas Reumatológicas, que se realizará no Estoril, é a apresentação dos novos fármacos biológicos, que actuam de uma forma selectiva em alguns dos mecanismos da inflamação», avança este médico, mas deixa a ressalva «estes novos medicamentos têm potencialidades, têm eficácia, parecem ter uma boa tolerância, mas os resultados a longo prazo não são ainda conhecidos».

Este especialista vê o tratamento da artrite como uma orquestra. «O maestro é o reumatologista, depois há um conjunto de intérpretes, que vão desde os enfermeiros, passando pelos fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, por vezes pelo psiquiatra, pelo cirurgião ortopédico, oftalmologista, pelo internista e pelo médico de família».

Nesta "orquestra" existem músicos que fazem outro tipo de acompanhamento, são as estruturas de apoio social, como as assistentes sociais e os terapeutas ocupacionais . «Pois estes indivíduos podem necessitar de cuidados especiais, quando têm crises», defende António Vilar, e avança com um exemplo, «sabe-se que a artrite provoca uma grande rigidez nas articulações durante a manhã, por isso se o doente conseguir um horário flexível evitará começar a trabalhar muito cedo durante as crises».

É para dar este tipo de apoio e lutar por alterações que melhorem a qualidade de vida destes doentes que foi criada uma associação, a A.N.D.A.R. - Associação Nacional de Doentes Com Artrite Reumatóide - da qual António Vilar foi fundador.

É uma associação recente que se formou com os seguintes objectivos:

  • Apoio médico social ao doente com Artrite Reumatóide
  • Realização de Programas e Acções de Informação
  • Promoção de Edições sobre a Doença
  • Organização de encontros de doentes
  • Colaboração com serviços nacionais ou estrangeiros com fins idênticos
  • Destina-se a doentes, seus familiares e a todos os que se identifiquem com os objectivos referidos

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Curiosidades sobre Artrite Reumatóide


(Dr. Barnard )

O primeiro cirurgião que fez o transplante cardíaco o Dr. Barnard 

interrompeu a sua brilhante carreira precocemente devido à artrite reumatóide, que lhe deformou as mãos.

Temos homens com artrite reumatóide que deixaram obras notáveis como foi o caso do pintor impressionista Renoir. As suas limitações decorrentes da artrite eram tão grandes que ele amarrava o pincel às mãos para conseguir pintar.

Em 1950, quando o prêmio Nobel da Medicina foi atribuído ao Dr. Philip Hench pela descoberta da cortisona, pensou-se que tinha sido encontrada a cura para a artrite reumatóide. Bastaram dois anos para que os especialistas se apercebessem de que este medicamento não curava a doença, mas era sim um potente antiinflamatório, cuja utilização desmedida e sem regras tinha efeitos indesejáveis bem conhecidos hoje, sobre o osso, a tensão arterial, a diabetes e o aumento de peso.

 

 

IMPORTANTE

  •  Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. 
  • As informações disponíveis no site da Dra. Shirley de Campos possuem apenas caráter educativo.

Formação da artrite

O video é Inglês mas espero que entendão

Lesões

Artrite

terça-feira, 2 de junho de 2009

Artrite idiopática juvenil


O que é?

A Artrite Idiopática Juvenil, também denominada Artrite Reumatóide Juvenil, é uma doença inflamatória crônica que acomete as articulações e outros órgãos, como a pele, os olhos e o coração. A principal manifestação clínica é a artrite, caracterizada por dor, aumento de volume e de temperatura de uma ou mais articulações. Cabe ressaltar que em algumas crianças a dor é mínima ou até mesmo inexistente. Caracteristicamente ela inicia sempre antes dos 17 anos de idade.

É uma doença freqüente?

A incidência da Artrite Idiopática Juvenil é desconhecida em nosso país, mas dados provenientes de países da América do Norte e da Europa indicam que cerca de 0,1 a 1 em cada 1.000 crianças têm essa doença.

O que causa a Artrite Idiopática Juvenil?

A causa exata da Artrite Idiopática Juvenil ainda não é conhecida. Fatores imunológicos, genéticos e infecciosos estão envolvidos. Estudos recentes mostram que existe uma certa tendência familiar e que alguns fatores externos, como certas infecções virais e bacterianas, o estresse emocional e os traumatismos articulares podem atuar como desencadeantes da doença.

A artrite não é uma doença infecto-contagiosa e os pacientes podem (e devem) freqüentar normalmente creches, escolas, clubes e piscinas.

Como se diagnostica a doença?

O diagnóstico da Artrite Idiopática Juvenil é clínico e baseia-se na presença de artrite em uma ou mais articulações com duração igual ou maior a 6 semanas. Várias doenças, como por exemplo, as infecções, devem ser pesquisadas e descartadas, uma vez que a artrite é manifestação comum em várias doenças não reumáticas. Além da dor e da inflamação articular pode ser observada uma certa dificuldade na movimentação ao acordar (rigidez matinal), fraqueza ou incapacidade na mobilização das articulações, além de febre alta diária (> 39º C) por períodos maiores do que 2 semanas. Não existem exames laboratoriais específicos para esta doença. Nos casos de dúvida diagnóstica a opinião de um especialista pode ser de grande auxílio.

Quais os tipos mais comuns de Artrite Idiopática Juvenil?

Existem 3 tipos mais comuns: pauciarticular (ou oligoarticular), poliarticular e sistêmico.No tipo pauciarticular são acometidas até 4 articulações, sendo os joelhos e os tornozelos as mais freqüentes. Crianças com este tipo de doença devem fazer avaliações oftalmológicas freqüentes (a cada 3 ou 4 meses), uma vez que a úvea (o colorido dos olhos) pode estar inflamada sem que haja qualquer sinal visível. No tipo poliarticular 5 ou mais articulações são envolvidas, com destaque para os joelhos, tornozelos, punhos, cotovelos e pequenas articulações das mãos e dos pés. Pode haver febre intermitente e o exame laboratorial Fator Reumatóide está presente em cerca de 10% dos pacientes. O tipo sistêmico tem caráter insidioso e caracteriza-se pela presença de artrite associada à febre alta em um ou dois picos diários (= 39º C), erupção na pele (rash cutâneo), gânglios, serosite (inflamação da pleura e do pericárdio) e aumento de fígado e baço ao exame clínico.

Alguns pacientes, especialmente aqueles com o tipo pauciarticular e com fator antinúcleo (FAN) positivo, podem apresentar uveíte crônica, ou seja, uma inflamação em um ou nos dois olhos. A uveíte é, geralmente, assintomática e podem ser observadas complicações como glaucoma, catarata e até mesmo diminuição da visão, especialmente quando o diagnóstico é tardio. Daí a importância da detecção precoce através de exames oftalmológicos periódicos (biomicroscopia), a cada 3 ou 4 meses. A uveíte pode aparecer antes, simultaneamente ou anos depois da atrite.

Qual o tratamento da Artrite Idiopática Juvenil?

Uma boa relação entre médico, paciente e familiares é fundamental para que o tratamento tenha sucesso, uma vez que a sua duração é prolongada. Deve ser individualizado e envolve educação sobre a doença, controle da inflamação e da dor através do uso de medicamentos e prevenção de deformidades. A reabilitação (fisioterapia) é muito importante desde as fases iniciais da doença e em alguns casos pode ser necessário o acompanhamento psicológico. O início do tratamento deve ser precoce; nos casos de demora pode haver comprometimento da cartilagem articular, acarretando deformidades e limitações físicas irreversíveis.

Cada tipo de Artrite Idiopática Juvenil tem um tratamento específico e o esquema terapêutico pode variar de um paciente para o outro, de acordo com as suas manifestações clínicas. Os medicamentos utilizados inicialmente são os antiinflamatórios não-hormonais (aspirina, naproxeno e ibuprofeno), úteis no alívio da dor.

Outros remédios, chamados drogas de base (ou de segunda linha), são acrescentados gradualmente nos casos de inflamação persistente, ou seja, má resposta aos antiinflamatórios não-hormonais e visam controlar e até mesmo cessar a inflamação. Os mais utilizados são a hidroxicloroquina (ou o difosfato de cloroquina), a sulfassalazina e o metotrexato.

Em muitos pacientes a doença é controlada até o final da adolescência. No entanto, alguns podem apresentar doença crônica com períodos de melhora e piora que persistem até vida adulta. Nestes casos deve ser feita uma transição lenta para o Reumatologista de adultos. Muitos adolescentes são "rebeldes" ao tratamento e devem ser conscientizados quanto à importância do uso contínuo de medicamentos. A responsabilidade, que sempre é dos pais ou responsáveis até os 18 anos de idade, deve ser transferida gradualmente ao paciente de maneira firme e segura.

O que pode acontecer se o tratamento for interrompido?

A interrupção do tratamento sem orientação médica pode ter conseqüências sérias e irreversíveis, como piora da inflamação, deformidades articulares irreversíveis, destruição da cartilagem e piora da capacidade física. Os pais devem checar a ingestão dos medicamentos e conversar com os filhos sobre a doença, reforçando a importância do tratamento, especialmente nos casos de pacientes adolescentes.



Sintomas

Pacientes com a doença de Still normalmente têm sintomas sistêmicos. Sintomas habituais incluem:

§ Ondas de febres altas que sobem a 40 °C (104 °F) que podem ser acompanhadas através de fadiga extrema

§ Uma erupção cutânea cor salmão e não coça pode ser também observada

§ Dor ao longo do corpo

§ Dor muscular

§ Dor e danos nas articulações

PROGNÓSTICO

A febre e a maioria dos outros sintomas tendem a passar dentro de vários meses. Porém, a artrite pode se tornar um problema a longo prazo como uma doença crônica que persiste na maioridade. Além, desde que a doença pode apresentar como uma doença aguda na maioridade, muitos pacientes adultos com a Doença de Still crônica nunca mostraram sinais ou sintomas da doença na infância. A febre e os sintomassistêmicos nestes pacientes podem diminuir, deixando apenas os sintomas da artrite. Reciprocamente, todos os sinais e sintomas, inclusive os da artrite, ou podem remeter completamente durante a maioridade, ou, menos comumente, continua indefinidamente durante a maioridade.

Artrite psoriática

O que é?
Artrite psoriática (também psoríase artropática ou artropatia psoriática) é um tipo de artrite inflamatória que afeta em torno de 5-7% (de acordo com o Manual de Oxford de Medicina Clínica) das pessoas que sofrem de psoríase crônica na pele. É chamada de Artrite Psoriática por ser uma espondiáloartropatia seronegativa e acontece mais comumente em pacientes com tipo de tecido HLA-B27. O tratamento de artrite psoriática é semelhante ao de artrites reumáticas. Mais que 80% dos pacientes com artrite psoriática terá lesões psoríticas nas unhas, caracterizadas pelo seu descaroçamento, ou mais extremamente, perda da própria unha (onicoliose).
Artrites psoriática pode acontecer em qualquer idade, porém em média tende a aparecer aproximadamente 10 anos depois dos primeiros sinais de psoríase. Para a maioria das pessoas isto está entre as idades de 30 e 50, mas também pode afetar as crianças. Os homens e mulheres são igualmente afetadas por esta condição. Em aproximadamente um em sete casos, os sintomas de artrite podem acontecer antes de qualquer envolvimento de pele.
Também causa inflamação nas juntas e pode causar tendinite.

Sintomas

Os principais sintomas incluem:
Rigidez matinal nas articulações
Fragilidade/Sensibilidade nas articulações
Edema, Inchaço, Rubor
Anomalias das unhas
O edema pode ser difuso ao longo de todo um dedo causando a aparência de "dedo em salsicha".
Em casos que afetam a coluna, é mais comum ocorrer uveíte.
Há dois padrões básicos, um que afeta a coluna e outro as articulações das extremidades. Na coluna, há dor lombar e nas nádegas.
Também há chance dos movimentos respiratórios serem afetados, quando a doença alcança as articulações das costelas com a coluna torácica. Produz, ainda, dores na nuca ou na coluna cervical.
Há possibilidade de afetar os tendõese de atingir a planta dos pés, gerando fascites e bursites.

Tipos de artrite psoriática

Considerando os sintomas consideram-se cinco tipos principais de artrite psoriática:
[editar]Simétrica
Este tipo corresponde por 50% de casos e afeta juntas e ambos os lados do corpo. Este tipo é muito semelhante a artrite reumatóide.
[editar]Assimétrica
Este tipo afeta 35% de pacientes e é geralmente moderada. Este tipo não acontece nas mesmas juntas em ambos os lados do corpo e normalmente envolve 2 a 4 juntas.
[editar]Artrite mutilante
Afeta menos que 5% dos pacientes e é severa, deformarmadora e destrutiva. Esta condição pode progredir durante meses ou anos que causam dano em comum severo.
[editar]Espondilite
Este tipo é caracterizado por dureza da espinha ou pescoço, mas também pode afetar as mãos e pés, em uma linha semelhante à artrite simétrica.
[editar]Interfalangeal distal predominante
Este tipo de artrites psoriática é encontrada em aproximadamente 5% de pacientes e é caracterizado por inflamação e dureza nas juntas mais próximo dos dedos das mãos pés. Mudanças nas unhas são freqüentemente marcadas.

Diagnóstico

Durante o exame médico são identificadas e examinadas as lesões na pele (Psoríase) e articulações. O médico pode achar conveniente o recurso a Imagiologia, por exemplo: Radiografia das articulações afectadas, Cintilografia auricular ou Tomografia computodorizada.
Valores laboratoriais que podem auxiliar o diagnóstico:
Fator reumatóide geralmente negativo
Velocidade de Sedimentação pode estar aumentada
Proteína C reactiva pode estar aumentada
Hemograma pode revelar Anemia da Doença Crônica

Tratamento

O processo subjacente na artrite psoriática é inflamação, então são dirigidos tratamentos para reduzir e controlar inflamação. Antiinflamatórios não-esteróides como diclofenaco e naproxen normalmente são os primeiros medicamentos.
Outras opções de tratamento para esta doença incluem a utilização de corticosteróides, incluindo injeções na articulação - isto só é prático se apenas algumas articulações forem afetadas.
Alguns autores consideram no entanto os corticoesteróides como medicamentos a evitar pois podem aumentar a frequência dos episódios de Psoríase.
Se não é alcançado controle aceitável usando antiinflamatórios não-esteróides ou injeções na junta então tratamentos com imunossupressores como metotrexate é acrescentado ao regime do tratamento. Uma vantagem de tratamento com imunossupressores é que também trata psoríase além da artropatia. Contudo, os efeitos secundários destes medicamentos fazem com que a adesão dos doentes a esta terapêutica seja baixa. Cerca de metade dos doentes interrompe a terapia em 2-5 anos devido aos efeitos adversos.
Recentemente, uma classe nova de terapêuticas desenvolvida usando recombinantes tecnologias de DNA chamada Inibidores Tumor necrose fator-alfa vieram disponíveis, por exemplo, infliximabe, etanercept, e adalimumab. Estes estão se tornando comumente usados mas são normalmente reservado para os casos mais severos.
[editar]Tratamento não Farmacológico
Serve de tratamento complementar aos medicamentos de forma a aliviar a dor, prevenir a incapacidade de movimentos e aumentar a qualidade de vida do doente. Inclui:
Manutenção do peso ideal
Dieta saudável
Repouso adequado
Fisioterapia e exercício individualizado
Terapia Quente/Frio
Cirurgia (casos mais graves)

O que causa a psoríase?

A psoríase é uma condição com múltiplas causas, que podem ser genéticas, imunitárias, ambientais e físiológicas. Estes factores alteram o funcionamento das células cutâneas, em particular os queratinócitos e os fibroblastos.

Factores genéticos

 

Existem várias evidências que sugerem que há uma predisposição genética para a psoríase (2). No entanto, não existe um gene específico da psoríase, pelo contrário, existe um número de características genéticas que tornam o doente mais predisposto a desenvolver a condição (1).

 

Vários estudos demonstraram que existe um histórico de psoríase em 30% a 50% dos casos de psoríase.

 

A investigação em gémeos monozigóticos (gémeos idênticos) demonstrou, no entanto, que em 70% dos casos ambos os gémeos estavam sujeitos a psoríase (1). Se a hereditariedade era a única causa, haveria um par perfeito. Estes resultados demonstram, portanto, que a psoríase depende de outros factores.

 

O nosso conhecimento dos genes associados à psoríase é presentemente incompleto. No entanto, os estudos em famílias com psoríase demonstraram que existem áreas cromossómicas associadas à condição (1). Estes grupos de genes que originam a inflamação da pele variam de família para família e de doente para doente.

 

Os investigadores pensam que daqui a poucos anos serão capazes de identificar tratamentos diferentes adequados às características genéticas dos doentes com psoríase


Factores imunitários

 

Os factores imunitários causam reacções inflamatórias na epiderme.

 

Anatomia da pele

 

A pele é composta pela epiderme, derme e hipoderme. A epiderme é principalmente composta por queratinócitos (células que compõem a camada córnea que protege a pele), melanócitos (células que produzem os pigmentos responsáveis pelo bronzeamento e protecção da pele) e as células de Langherans (que desempenham um papel chave na protecção imunitária e nas extremidades nervosas que estão directamente ligadas ao sistema nervoso central e controlam a maioria das funções da pele).

 

A pele que é afectada pela psoríase tem um defeito básico:

 

As células são renovadas demasiado depressa

Sabemos que na psoríase a epiderme é renovada demasiado depressa (quatro a seis vezes mais depressa do que pele normal). Isto acontece porque os queratinócitos na epiderme multiplicam-se anormalmente e produzem uma queratina de baixa qualidade que resulta em escamas.

As principais células na derme, os fibroblastos, controlam a renovação dos queratinócitos. No entanto, este controlo é defeituoso na psoríase.

 

Reacção inflamatória da pele

Para além da rápida taxa de renovação dos queratinócitos, a psoríase é o resultado de reacções inflamatórias cutâneas. Dois tipos de células causam esta reacção inflamatória: os neutrófilos polimorfonucleares e os linfócitos T, que desempenham um papel fundamental na resposta imunitária.

 

O que acontece à pele?

 

Os neutrófilos polimorfonucleares são atraídos pelo estrato córneo (a camada córnea exterior da epiderme). Estes desprendem-se da camada superior da pele e causam irritação contínua que é mais severa do que a causada pelo coçar. Como resultado a pele inicia um processo permanente de cicatrização. Por este motivo estas células estão envolvidas na manutenção da inflamação na epiderme.

 

A pele também é atacada pelos linfócitos T, que mantêm a resposta inflamatória activa. Na psoríase há uma resposta crónica persistente dos linfócitos T (1) .

 

Os linfócitos T estão envolvidos no início e na manutenção da inflamação cutânea através da libertação de determinadas citocinas, que têm uma acção pró-inflamatória.

 

A psoríase assemelha-se a um distúrbio auto-imunitário; é como se uma molécula da pele fosse confundida por um corpo estranho, sendo atacada pelo sistema imunitário, que responde de uma maneira exagerada a este "ataque". No entanto, a classificação da psoríase como um distúrbio auto-imunitário é controversa. É evidente que os linfócitos T associados à lesão são fulcrais para a psoríase mas não existem provas suficientes para comprovar a existência de linfócitos T auto-reactivos.

 

 

Factores ambientais

 

 

Nos doentes com uma predisposição genética, as manifestações da doença podem ser desencadeadas por factores ambientais internos e externos. Todos estes factores aceleram a renovação cutânea.

 

Os factores externos incluem as mudanças de estação e roupas que roçam na pele.

 

Os factores internos incluem o stress emocional, determinados medicamentos e doenças infecciosas.

 

O stress num sentido lato é muitas vezes responsável pelo aparecimento da psoríase, variando entre o stress causado pelo regressar à escola depois das férias e o grave trauma psicológico. Este é um factor significativo que pode originar a primeira crise psoriásica e subsequentes erupções.

 

Os beta-bloqueadores, o lítio e as quinolinas estão entre os medicamentos que se suspeita serem responsáveis pelo desencadeamento da condição. A súbita descontinuação da terapia com corticosteróides também pode exacerbar a psoríase.

 

Nas crianças, a psoríase gutata é frequentemente desencadeada por infecções estreptocócicas.

 

O estilo de vida e a psoríase
Alguns estilos de vida aumentam fortemente o risco de desenvolvimento de psoríase. O tabaco é um dos factores agravantes, assim como o álcool e a obesidade.

 

Tal como acontece com qualquer condição que afecte a qualidade de vida que seja desencadeada por factores ambientais, a psoríase não pode ser gerida a não ser que sejam tidos em consideração vários factores.

A psoríase não é uma condição letal, sendo o principal objectivo do tratamento a melhoria da qualidade de vida do doente. O doente deve decidir qual o tratamento que melhor lhe convém, em conjunto com o seu dermatologista. A estratégia terapêutica deve ser baseada no diálogo entre o médico e o doente.

  

O papel do sistema nervoso no aparecimento da psoríase e das suas recorrências
Vários fenómenos suportam esta hipótese:

- As placas psoriásica são perfeitamente simétricas.
- O stress está frequentemente associado ao aparecimento de erupções psoriásicas.
- Por último, o sistema nervoso liberta determinados químicos, como a substância P e os péptidos derivados da MSH-alfa, que podem modelar a renovação da pele.