
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Conclusão da artrite

quinta-feira, 18 de junho de 2009
Estralar os dedos causa artrite?

Sim, pode trazer problema . Nas juntas (relação entre os ossos) existe um líqüido ( o líquido sinovial lubrificante ) que é responsável para facillitar o movimento dos dedos , furar e fechar a mão e este líqüido existe em todas as juntas, Com o hábito de "estalar" os dedos, você "gasta"este líqüido à toa, logo ele vai findar antes da hora. Se houver desperdício deste lubrificante, é provável que ocorra artrite ou artrose. Com o passar do tempo, as juntas dos dedos ficam mais grossas do que o normal.fisioterapeuta da clínica Memorial Saúde, no Rio de Janeiro.
terça-feira, 9 de junho de 2009
As diferenças entre Artrite e Artrose
Artrite
As mais conhecidas formas das doenças reumáticas, a Artrite e a Osteoartrite - nome correto da popular “Artrose” - ainda confundem e assustam muita gente.
Toda inflamação nas articulações, as conhecidas “juntas”, é considerada como Artrite. Os sintomas são dores crônicas acompanhadas de calor, vermelhidão, inchaço, sensação de o corpo estar “enferrujado” pela manhã e dificuldade de locomoção.
Entre os 100 tipos pesquisados pela comunidade médica, a Artrite Reumatóide (AR) atinge 1% da população mundial, tendo sua origem ainda desconhecida e se não tratada corretamente pode desencadear deformidades agressivas. No Brasil, 1,8 milhões de pessoas têm AR, segundo dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). Para cada homem, três mulheres são vítimas do transtorno que pode acometer, além das “juntas”, outros órgãos como olhos e pulmão. A maioria das causas de Artrite é detectada por exames clínicos realizados pelo reumatologista.
Artrose
Já Osteoartrite (artrose) atinge somente as articulações e é caracterizada pela degeneração progressiva da cartilagem, que com o tempo, pode desaparecer completamente. Na ausência completa ou parcial da cartilagem, os ossos roçam diretamente entre si, causando sensação de atrito, dor e limitação de movimentos.. Todas as articulações poderão ser atingidas pela artrose,porém, o quadril, os joelhos, os pés e a coluna (articulações de carga) são as mais atingidas, devido ao esforço a que são submetidas. Mulheres (em especial, no pós-menopausa) e homens na meia-idade estão sucessíveis, embora possa surgir em qualquer fase da vida.
Quase 70% dos idosos acima de 70 anos têm evidência em radiografias do mal, mas apenas a metade desenvolve os sintomas.
“Há, em grosso modo, dois tipos de ‘artrose’: a primária, sem causa aparente, geralmente relacionada a fatores genéticos. E a secundária: pode acontecer em conseqüência de um trauma ou processo inflamatório crônico. Mesmo que a Artrite Reumatóide seja bem distinta, ela pode levar a uma destruição articular”, explica Ari Stiel Radu,o presidente da Sociedade Paulista de Reumatologia e membro da SBR.
Ambas as doenças não têm cura. Entretanto, a medicina dispõe de diversas ferramentas para tratar e dar alívio aos pacientes; que vão de medicamentos ,próteses ortopédicas que substituem cartilagens até aromaterapia com produtos a base de hortelã pimenta para dor.
Há também uma explosão de técnicas modernas como equipamentos que emitem impulsos magnéticos (o PST - Pulse Signal Therapy) no combate à dor e recentemente foi aprovado um novo remédio pelo órgão norte-americano FDA (Food and Drug Administration) que promete melhorias aos pacientes com a resposta inadequada às drogas modificadoras do curso de doença, substâncias que impedem a progressão da AR (veja quadros).
Em setembro, será discutido no 26º Congresso Brasileiro de Reumatologia, com expectativa dos organizadores de reunir 2.000 profissionais, os novos recursos para o tratamento destes males.
Àqueles que não têm acesso às informações sobre os transtornos, equipes de voluntários com apoio de médicos formam entidades de ajuda. Este é o caso do Grupo de Pacientes Artríticos de São Paulo (GRUPASP) que trabalha desde 1999.
“Realizamos palestras semanais proferidas por reumatologistas, fisioterapeutas e psicólogos a fim de que possam obter todos os elementos necessários, pois pacientes bem informados significam indivíduos que se cuidam melhor”, diz Rioko Kudo , presidente da instituição,.
Além de todos estes cuidados, outros já se tornaram regra pregada pelos médicos: ter uma boa alimentação, praticar atividades de baixo impacto, como no caso a hidroginástica e a natação, e consultar um profissional quando persistirem dores (após quatro semanas). Toda tentativa é válida para manter uma vida mais saudável, normal e sem martírios.
Aliados contra a artrite e a artrose
Chega ao mercado farmacêutico, fabricado pelo laboratório Bristol-Myers Squibb, um remédio que tem como diferencial sua origem 100% biológica humana.
Segundo informações do fabricante, a indicação é aos pacientes adultos com resposta inadequada aos chamados medicamentos modificadores do curso da doença, os DMARDs (desease-modifying anti-rheumatic drugs, sigla em inglês), os mais utilizados atualmente para o tratamento da AR.
No final de 2005, a fórmula recebeu aprovação do FDA (Food and Drug Administration), nos Estados Unidos e o laboratório aguarda resposta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária no Brasil (Anvisa) para comercialização.
Para combater a AO é lançado o Glucoreumin que segundo o laboratório diminui o ritmo da
evolução da doença. Tendo o sulfato de glicosamina como princípio ativo, o Glucoreumin® chega ao Brasil pelas mãos do Zambon Laboratórios Farmacêuticos, empresa italiana presente no Brasil há mais de 40 anos. O medicamento foi desenvolvido pela Rottapharm, segunda maior indústria farmacêutica da Itália reconhecida mundialmente e pioneira na pesquisa desta substância.
Segundo o laboratório, por ter um processo de produção único e patenteado, o Glucoreumin® conseguiu resultados clínicos mais eficientes que os concorrentes e com custo final mais acessível para o consumidor. Podendo ser ministrado em dose única proporciona maior adesão ao tratamento.
Técnica de impulsos magnéticos promete combater a dor: |
A principal queixa dos artríticos é a dor. Entre as soluções para o incômodo está a técnica do PST (Pulse Signal Therapy), equipamento tem como base o emprego de pulso magnético, utilizada na Europa e no Canadá e existente no Brasil há quatro anos. As contra-indicações estão aos portadores de próteses de ferro ou aço e a constatação prévia de tumores ou câncer. Segundo dados fornecidos, a melhora na dor crônica chega até 70%. Contudo, o tratamento é complementar. “O PST é um coadjuvante, ou seja, o paciente deve continuar com seu tratamento habitual, seja medicamentoso e terapêutico”, completa o fisioterapeuta. |
domingo, 7 de junho de 2009
5 de Abril - Dia Nacional do Doente com Artrite Reumatóide

No dia 5 de Abril comemora-se o Dia Nacional do Doente com Artrite Reumatóide. A data foi instituída, em 1999, pelo Ministério da Saúde tendo em conta o elevado número de pessoas que, em Portugal, padecem da doença.
A instituição da data comemorativa teve também em consideração “a necessidade de sensibilizar os cidadãos portugueses para os problemas de ordem pessoal, familiar e profissional que, diariamente, afligem quantos sofrem deste reumatismo crónico”.
Em Portugal existem cerca de 40 mil doentes diagnosticados com artrite reumatóide, uma doença inflamatória crónica que pode limitar os gestos diários mais simples. Abrir uma porta, agarrar numa caneta ou calçar uns sapatos pode ser um suplício para algumas pessoas que sofrem desta doença.
Em antecipação do Dia Nacional do Doente com Artrite Reumatóide, a Roche, com o apoio da Associação Nacional de Doentes com Artrite Reumatóide (ANDAR), Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas (LPCDR), Centro Português de Design e do estilista João Rôlo, lança hoje, 2 de Abril, o concurso de design de moda “Liberdade de Movimentos”.
Esta iniciativa é inédita em Portugal e pretende desafiar estudantes, com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos, a criarem peças de roupa, especialmente adaptadas às dificuldades de movimentos vividas diariamente pelas pessoas que sofrem de artrite reumatóide em Portugal.
Os estudantes portugueses podem candidatar-se a esta iniciativa através do site“Liberdade de Movimentos”, habilitando-se a ganhar bolsas de estudo no valor total de quatro mil euros.
A explicação do especialista
«A inflamação afecta a cartilagem, corrói o osso e destrói a articulação, daí que, quando não se consegue parar a inflamação, possam surgir deformações» refere o Dr. António Vilar, presidente da Direcção do Instituto Português de Reumatologia. As cartilagens e o próprio osso acabam por ser corroídos pela inflamação.
Os especialistas sabem como é que se desenvolve a inflamação, como é que a doença progride e que graus de incapacidade pode provocar, mas continuam sem saber qual é a sua causa.
Os tratamentos mais clássicos, onde se incluem os sais de ouro, o metotrexato, a salazopirina e os antipalúdicos têm uma taxa de indução de remissão que anda na casa dos 40 a 60%.
«O que acontece é que muitas vezes esta remissão não se mantém para o resto da vida. O medicamento por vezes deixa de fazer efeito e a doença não é totalmente travada, aí necessitamos de usar novos medicamentos», constata este reumatologista.
Isto faz com que «as terapêuticas visem modificar a forma como a doença se perpétua, mas como não conhecemos a causa, não podemos eliminá-la», comenta este especialista.
Existem múltiplos factores associados às pessoas atingidas por artrite reumatóide. Os genes parecem determinar, à partida, quais são os indivíduos cujo sistema imunológico é mais susceptível de ser atacado pela doença. Factores hormonais, infecciosos ou ambienciais poderão contribuir para que uma pessoa com uma certa susceptibilidade, genéticamente determinada, possa vir a desenvolver este problema.
Estão a decorrer estudos no sentido de encontrar a causa deste problema, enquanto não há resultados vão sendo testados fármacos que permitam melhorar a qualidade de vida destes pacientes.
«A grande novidade do 7º Congresso Bienal da Sociedade Internacional de Terapêuticas Reumatológicas, que se realizará no Estoril, é a apresentação dos novos fármacos biológicos, que actuam de uma forma selectiva em alguns dos mecanismos da inflamação», avança este médico, mas deixa a ressalva «estes novos medicamentos têm potencialidades, têm eficácia, parecem ter uma boa tolerância, mas os resultados a longo prazo não são ainda conhecidos».
Este especialista vê o tratamento da artrite como uma orquestra. «O maestro é o reumatologista, depois há um conjunto de intérpretes, que vão desde os enfermeiros, passando pelos fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, por vezes pelo psiquiatra, pelo cirurgião ortopédico, oftalmologista, pelo internista e pelo médico de família».
Nesta "orquestra" existem músicos que fazem outro tipo de acompanhamento, são as estruturas de apoio social, como as assistentes sociais e os terapeutas ocupacionais . «Pois estes indivíduos podem necessitar de cuidados especiais, quando têm crises», defende António Vilar, e avança com um exemplo, «sabe-se que a artrite provoca uma grande rigidez nas articulações durante a manhã, por isso se o doente conseguir um horário flexível evitará começar a trabalhar muito cedo durante as crises».
É para dar este tipo de apoio e lutar por alterações que melhorem a qualidade de vida destes doentes que foi criada uma associação, a A.N.D.A.R. - Associação Nacional de Doentes Com Artrite Reumatóide - da qual António Vilar foi fundador.
É uma associação recente que se formou com os seguintes objectivos:
- Apoio médico social ao doente com Artrite Reumatóide
- Realização de Programas e Acções de Informação
- Promoção de Edições sobre a Doença
- Organização de encontros de doentes
- Colaboração com serviços nacionais ou estrangeiros com fins idênticos
- Destina-se a doentes, seus familiares e a todos os que se identifiquem com os objectivos referidos
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Curiosidades sobre Artrite Reumatóide

O primeiro cirurgião que fez o transplante cardíaco o Dr. Barnard
interrompeu a sua brilhante carreira precocemente devido à artrite reumatóide, que lhe deformou as mãos.
Temos homens com artrite reumatóide que deixaram obras notáveis como foi o caso do pintor impressionista Renoir. As suas limitações decorrentes da artrite eram tão grandes que ele amarrava o pincel às mãos para conseguir pintar.
Em 1950, quando o prêmio Nobel da Medicina foi atribuído ao Dr. Philip Hench pela descoberta da cortisona, pensou-se que tinha sido encontrada a cura para a artrite reumatóide. Bastaram dois anos para que os especialistas se apercebessem de que este medicamento não curava a doença, mas era sim um potente antiinflamatório, cuja utilização desmedida e sem regras tinha efeitos indesejáveis bem conhecidos hoje, sobre o osso, a tensão arterial, a diabetes e o aumento de peso.
IMPORTANTE
- Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
- As informações disponíveis no site da Dra. Shirley de Campos possuem apenas caráter educativo.