segunda-feira, 1 de junho de 2009

O testemunho da doença

Rosa Travanca tem 58 anos e é doente de artrite reumatóide há 25. É também uma das muitas voluntárias que colaboram com a ANDAR. Descobriu que tinha a doença porque sentia muitas dores nas mãos e nos pés. Aos 35 anos, viu-se confrontada com um diagnóstico no Instituto Português de Reumatologia.

Nessa altura “já tinha os pés e as mãos deformadas”, explica. Rosa Travanca é responsável pela linha verde da ANDAR e conta ao Jornal do Centro de Saúde que recebe imensas chamadas por dia de doentes que procuram esclarecimentos ou simplesmente falar com uma voz amiga. “Os doentes querem saber um pouco de tudo”. No que respeita à doença, diz-nos que “é uma doença crónica, sem cura mas que tem tratamento”.

Ou seja, o tratamento composto por anti-inflamatórios melhora em muito, a qualidade de vida do doente. Por outro lado, recomenda-se “a fisioterapia e hidroginástica com a temperatura de água a 34 graus”. Rosa acrescenta que a ANDAR tem uma parceria com duas piscinas onde os sócios podem frequentar a hidroginástica. “Todas as pessoas que têm sintomas devem consultar um reumatologista. É imprescindível que a doença seja detectada atempadamente”.

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